Você adora quebrar
a verdade
Reduzir-la a meros
cacos
Forjando uma nova
realidade
Perante seus olhos
opacos
Porque é sempre
assim com você
A dualidade do
certo e errado
Na qual o correto
é o que você crê
Enquanto o resto é
enterrado
Derrotas certas nunca
a admitir
Com seu orgulho eu
me irrito
A falta da razão
não vai te impedir
Você vai querer ganhar
no grito
Pois por de trás da
língua dum cego
Tão venenosa
quanto é ágil
Está o seu sempre
evidente ego
Tão grandioso
quanto é frágil
E você sabe que
não vai aguentar
A frieza dum mundo
que não escolheu
Como vidro você
vai se despedaçar
Se viver num
delírio que não é seu
Então queime o que
não querer
Despeça-se da
centelha derradeira
Pois nas trevas
escolheu viver
Quando optou pela
própria cegueira
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