Vou ser bem direto hoje. Tentar, pelo menos.
Vestibulares chegando. Menos tempo pra escrever. Eu tendo que fazer simulados no fim de semana. Tristeza. Mas é a vida. Tenho bastante material engatilhado, por assim dizer. Quando eu tiver tempo, continuo o conto de terror que comecei semana passada, que não vai ser tão longo (acho). Tenho também uma ideia pra um conto mais ameno, digamos assim. Vocês vão ver.
Até logo...
domingo, 28 de agosto de 2016
quarta-feira, 24 de agosto de 2016
Capítulo 62
The Invitation
O
Convite
“Mas...o quê?”.
Tristan, Shadowing e Astaroth haviam acabado de voltar ao
Palácio de Nidhogg. O trio estava paralisado em frente à entrada da sala do
trono. As paredes, o piso e até o teto estavam danificados. A porta havia sido
completamente destruída. Dezenas de seres das Trevas estavam mortos, espalhados
pelo, com seu sangue tingindo quase todas as superfícies da sala.
—
Quem...fez isso? —
Shadowing parecia não acreditar na cena. —
Dentro do Palácio de Nidhogg...não...
—
Trabalho interno? —
Astaroth opinou. —
Vocês acham que pode ter sido algo assim?
—
Não...não há como. —
Respondeu Tristan sombrio.
—
Como você pode ter tanta certeza?
—
Por que isso é obra dele.
Tristan trincou os dentes e marchou para dentro da sala
do trono. O local também estava destruído, repleto de escombros e corpos
mutilados. Do trono de Nidhogg, havia sobrado apenas o pó e uma garrafa
dourada quebrada de hidromel.
“Droga...”.
Shadowing e Astaroth vieram correndo atrás de Tristan.
—
O Lorde Nidhogg... —
Shadowing murmurou.
—
Ele não pode ter morrido! —
Astaroth respirou fundo e se voltou para Tristan. — Não é?
—
É claro que não! — A
voz do Lorde das Trevas respondeu.
A partir de uma nuvem negra, Nidhogg surgiu à frente do
trio.
—Nidhogg!
— Shadowing exclamou.
— O que aconteceu
aqui?
—
Foi ele. — Tristan
respirou fundo. —
Maximillian.
—
Sim. — O Lorde das
Trevas confirmou. —
Bem...eu não preciso dizer nada. É bem nítido o que aconteceu aqui.
—
Certo, uma catástrofe. —
Disse Astaroth naturalmente. —
Mas...como? Ele é só um homem!
—
Ele não estava sozinho... —
Murmurou Shadowing. —
Não é?
—
É... — Nidhogg
suspirou. — Ele
estava junto com três deuses.
“Como!?”.
Shadowing ficou sem reação. Astaroth balançava a cabeça
de um lado para o outro, tentando, provavelmente, esquecer o que o deus havia
dito. Tristan cerrou os punhos.
—
Além do Deus da Terra...quem mais estava com ele? — O guerreiro indagou.
—
O Deus dos Animais e o Deus do Sangue. —
Nidhogg respondeu. —
Os originais. Cada um deles teve seu respectivo descendente, mas...eles nunca
chegaram ao mesmo nível dos antecessores. —
Ele bufou. — Os
quatro...vieram até aqui...sem dificuldades...destruíram boa parte do meu
palácio...mataram muitos dos meus cidadãos e trabalhadores daqui...invadiram a
minha sala do trono...e...mostraram piedade. —
Ele cerrou os punhos. —
Aquele tal de Maximillian...sorriu e me entregou uma carta. Os quatro...podiam
ter me vencido em uma luta, caso me enfrentassem todos ao mesmo tempo.
Mas...eles não fizeram isso.
—
A carta tem o local e a data do duelo, não é? —
Tristan indagou.
—
Sim.
—
Ótimo. — Tristan
estendeu a palma da mão aberta. —
Entregue-me.
Sem questionar, Nidhogg obedeceu. Tristan leu a carta e
respirou fundo.
—Amanhã...
— O guerreiro das
Trevas murmurou. —
Eu...vou treinar mais um pouco agora. Eu tenho que estar preparado para amanhã.
Astaroth, Shadowing e Nidhogg assentiram.
—
Nós cuidaremos do resto. —
O Lorde das Trevas disse com a voz firme. —
Não se preocupe.
Tristan assentiu. Sem dizer mais nada, ele deixou a sala
que estava em ruínas.
domingo, 21 de agosto de 2016
Conto de Terror 15, parte 1
A Mina Mal Assombrada
Não existem assombrações, nem vida após a morte, nem nada
dessas bobagens místicas. A única função dessas besteiras é entreter os
entediados ou, então, disciplinar os tolos. Nada como contar para uma criança pequena
sobre algum tipo de bicho papão pra colocá-la na linha, não? E o mesmo serve
para quando os tolos crescem. Diga a eles que um lugar é assombrado, ou que
algum objeto é amaldiçoado, que os idiotas vão preferir manter distância de
seja lá o que for.
A obediência pelo medo é muitas vezes mais eficaz do que a
pelo respeito... E é por isso que a lenda da mina mal assombrada da minha
cidade faz sentido. Ninguém deveria entrar lá. Ninguém tem um motivo para
entrar lá. Toda a prata daquele lugar já havia sido mandada para longe há, pelo
menos, um século. Logo, o lugar deveria permanecer vazio.
Entretanto, lendas sobre fantasmas dos antigos mineradores
eram tão antigas quanto a própria mina. É claro que alguns homens podem ter
morrido em algum acidente mais de cem anos atrás. Era uma mina, uma sequência
de túneis que passavam por debaixo de toneladas de pedra e terra. Um golpe
errado de uma picareta poderia causar um desabamento, soterrando dezenas ou
isolando-os do resto do mundo, deixando-os para morrer de fome ou sede.
Agora, se você acha plausível que um espírito, um corpo não
físico, fique nesse mundo, preso num túnel, procurando por prata com uma
picareta, matando qualquer mortal que entre em seu caminho e tente roubar o que
ele tanto procura... Desculpe-me. Se você acha isso plausível, você não pode
ser muito inteligente.
De fato, você é tão inteligente quanto os outros caipiras da
minha atual cidade se você acredita numa besteira dessas. Parabéns.
Porém... Devo admitir que eu também sou um idiota. Talvez
não tanto quanto você, mas sou um mesmo assim. Meus motivos, entretanto, são
diferentes.
Aos dezessete anos, meu círculo de amigos era composto de
cinco fracassados. Eu já estava enjoado deles. Fazia tempo. Eu ficava entediado
ao ponto de ficar irritado às vezes. Era como se nenhum deles fosse capaz de
proferir uma palavra com mais de quatro sílabas, incapazes de pensar por si só.
Juro, se não fosse pela cerveja barata que sempre traziam, este que vos fala já
teria ido para bem longe, em busca de companhias mais inteligentes... Se
houvesse algo do tipo na minha cidade.
Porém... Admito que tinha um outro motivo para eu continuar
por perto deles...
Julie. Esse era o nome dela. Ela... Era diferente dos
demais. Devo dizer que não é das mais inteligentes, mas... Ela era especial.
Bonita, mas não gostava de aparecer. O jeito desleixado que ela se vestia a
fazia parecer, de vez um quando, um cara de cabelos compridos e cílios longos.
Mas o sorriso carinhoso continuava lá. Sempre. Bem como os olhos verdes e
carinhosos. Bem os lábios rosados e delicados. Bem como as bochechas alvas que
coravam com facilidade quando ria ou bebia um pouco demais.
Gentil, atenciosa, carinhosa, sempre serena... Ela era boa
demais para um babaca que nem Diego.
O cara era o típico riquinho mimado. Um magricela tatuado,
com pose de valente, cabelinho arrumado, sempre vestindo roupas caras que
resolveu desbotar ou cortar um pedaço por motivos de estilo. Como todo bom espécime da raça, se metia em problemas
constantemente por achar que as regras não se aplicavam a ele, levando o resto
dos amigos junto para a delegacia. Entretanto, ter um pai rico e influente na
cidade era o ás que estava sempre em sua manga.
Por mais que o sujeito me irritasse, eu confesso, andar
junto com ele podia ser um tanto quanto divertido às vezes. Eu não vivia muito antes de me mudar para cá.
Era muito quieto, anti-social até, raramente saia de casa. Agora a situação
havia mudado. E acho que é por isso que, no final das contas, eu tolerava o Diego
e o seu bando. Talvez Julie também se sentisse assim. Talvez ela, que consegue
ver sempre o lado bom das pessoas, visse algo que eu nunca seria capaz de ver
naquele mauricinho metido à rebelde. Ou talvez ela só fosse burra demais. Vai
saber...
Enfim, deixe-me contar a você, caro leitor, sobre a pior decisão
que já tomei.
Estava uma noite linda. No céu cor de ébano, as poucas
nuvens arroxeadas pareciam fugir para longe. As estrelas prateadas brilhavam
como chamas intensas. A gigantesca lua branca fazia seus observadores ficarem
de queixo caído ao direcionarem seus olhares a ela, e eu estava incluso nessa
afirmação.
Pelas colinas, o meu grupo (ou melhor, o grupo de Diego) andava sem rumo
aparente, sem ninguém para nos impedir. Cada um dos cinco tinha uma garrafa de
cerveja na mão e nenhum papo remotamente interessante em mente. Sob o efeito de
álcool, era fácil rir um pouco de vez em quando e, como eu não era de ficar
contrariando o que os outros falavam, todos seguiam sem problemas comigo, como
sempre.
Algumas horas depois, as cervejas já haviam acabado e eu,
infelizmente, já estava sóbrio.
Olhei para a minha direita. Diego andava com seu braço
envolvendo a cintura de Julie, cochichando algo no ouvido dela enquanto a
garota sorria. Desviei meu olhar. Um pouco atrás de mim, estavam Gustavo e Gabriella,
os outros dois integrantes do grupo que, sinceramente, não tenho nada de
interessante para contar sobre os dois. Eles viviam a vida sem ter um
propósito, sem ambição, apenas sobrevivendo sem saber o que fazer no dia
seguinte. Naquele momento, ambos estavam completamente chapados graças aos
baseados que haviam fumado há pouco, como o de costume.
Quando voltei a olhar para frente, parei de andar. Percebi
que estávamos a poucos metros da entrada do lugar nefasto.
—
Cara... — Gustavo
falou com a voz arrastada. —
Olha a tal da mina aí...
Foi apenas nesse momento que o resto do bando percebeu a
existência do lugar.
Na entrada da caverna de rochas acinzentadas, eu já podia
ver as placas e faixas com avisos para manter as pessoas longe. A passagem
havia sido bloqueadas por tábuas de madeira que, nitidamente, foram quebradas.
—
Cara... — Agora era Gabriella
que falava. — A gente
ta tão perto... Sabe o que a gente devia fazer...?
—
Entrar lá...? — Gustavo
riu. — Isso seria do
caralho...
— Né?
— Gabriella abriu um
sorriso que a fez parecer ainda mais estúpida. A garota, então, sacou uma
câmera de vídeo do bolso do casaco como se fosse algo completamente normal. — A gente podia tentar
achar uns fantasmas... E tentar filmar uns deles... — Algo me dizia que a filmadora tinha,
normalmente, uma utilidade bem diferente. —
Quem topa?
Ela levantou a mão logo em seguida, assim como Gustavo.
Apenas eles, é claro, queriam ir.
—
Só a gente mesmo...? —
Ela exibia o exato oposto de um sorriso agora em seu semblante. — Que chato...
—
Não é uma boa ideia. —
Advertiu Diego, tentando soar maduro e responsável. — Vocês dois não estão pensando direito...
—
Ele ta certo. — Julie
concordou, ainda agarrado no namorado. —
Se a gente perguntar pra vocês mais tarde se vocês querem ir, vocês vão falar
que não. Acreditem.
—
Ah... — Gustavo
suspirou. — Qual é...
—
Já sei! — Exclamou Gabriella.
— Vamos ficar só na
entrada... Tipo, vamos dar uns... O quê? Uns dez, vinte passos pra dentro da
mina... Ok? Aí a gente volta...
—
É! — Gustavo
concordou usando seu vasto vocabulário de maconheiro.
—
Nada vai dar errado... —
Gabriella continuou. —
A gente só tem que ficar junto, né? Além do mais... — Ela foi andando, quase cambaleando, até Diego
e apontou um dedo na direção do rosto dele, quase acertando o nariz empinado. — Você tem aquilo... Né?
—
Aquilo...? — Diego
ergueu uma sobrancelha. —
Do quê...?
—
A arma! — Gustavo
gritou alto o suficiente para acordar um espírito da mina, se houvesse algum.
—
Ah... — Ele levou uma
mão o lado esquerdo da cintura e a apalpou. —
É... Tá aqui...
A arma. Um revólver que o pai comprou para ele, já prevendo
o tipo de confusão que o filho se meteria. Um ato um tanto quanto responsável,
isso é, se você não se importa com a lei que permite o porte de armas de fogo
no nosso país apenas a policiais, a alguns seguranças e aos militares.
Magricelas de dezessete anos com pais milionários não estão inclusos na lista.
—
Viu...? — Gabriella
sorriu. — Se houver
algum problema... Você protege a gente!
—
E atira! — Gustavo,
mais uma vez, contribuiu muito para o diálogo.
—
Não, ok? — Diego,
mais uma vez, tentou soar como o responsável do grupo. — Isso não é um brinquedo. É só pra ser usado
em emergências.
—
Hm... — A garota
levou o indicador ao lábio, pensativa. —
Então... Você poderia me emprestar a arma...?
—
Agora você ficou louca... —
Julie resmungou.
—
Por quê? — Gabriella
levou as mãos à cintura. — Só você pode pegar na
arma dele, é?
Ela sorriu. Julie mostrou os dentes. Gustavo riu. Diego
tentou se manter indiferente. E eu? Tentei apenas tirar a imagem da cabeça de
uma certa pessoa pegando na arma de outra.
—
Vamos parar com isso, ok? —
Diego suspirou. — A
gente não precisa entrar lá. E a gente não vai entrar lá.
—
E você não vai atirar...? —
Gabriella indagou, parecendo triste agora.
—
Não, não vou.
—
Ok...
Sem dizer mais nada, a garota deu meia volta e começou a
correr em direção à mina.
—
Espera! — Diego
exclamou. — Pare!
—
Ou o quê? — Gabriella
parou de correr por um instante e olhou na nossa direção. — Vai atirar em mim,
gostosão? — Ela riu. — Vamos, Guto!
Gustavo, então, olhou para nós.
—
Já volto. — Ele falou
rindo e, então, começou a correr.
Quando percebi, estavam todos a correr, com a exceção sendo
eu mesmo. Sinceramente, aquilo não valia o esforço físico. Andar a passos
largos era o máximo que eu poderia fazer.
Cinco segundos se passaram e Gustavo conseguiu tropeçar, nem
sei no que exatamente, caindo de cara no chão num baque surdo. Enquanto Diego e
Julie se aproximavam do maconheiro caído, Gabriella entrava na caverna.
—
Droga... — Diego
trincou os dentes.
—
Até que a Gabi corre bem pro estado dela, né, amor...? — Julie comentou um pouco impressionado. Eu
tinha que concordar.
—
É... — Ele assentiu
e, então, olhou para Gustavo, cutucando o corpo dele com a ponta do pé. — Será que ele ainda ta
acordado...?
—
Pouco provável. —
Respondi. — Em todo
caso, fique de olho nele. Eu já volto.
—
Pra onde você vai...? —
Julie perguntou.
—
Pra mina... Trazer a Gabi de volta antes que ela se machuque muito.
—
E você acha que vai sozinho? —
Diego indagou.
—
E você acha que tem coragem de entrar lá? —
Retruquei.
Ele não respondeu. O casal não falou nada. Sabia que o medo
irracional deles era forte demais.
—
Foi o que eu pensei. —
Bufei. — Já volto.
Não percam o Guto de vista.
—
Victor... — Julie
murmurou. Aliás, sim, Victor é o meu nome. —
Cuidado... Ok?
Normalmente eu não ligo para palavras como essas.
Geralmente, soam muito falsas. Porém, foi Julie que as disse, então...
—
Ok. — Sorri. — Não se preocupe.
—
Ei, Vic... — Agora
foi uma voz menos agradável que me chamou.
Eu olhei para Diego. Sem hesitar, ele sacou o revólver da
calça e o estendeu até mim, apontando o cabo da arma na direção do meu peito.
— Pegue. —
Diego pediu.
— Pra quê? —
Indaguei. — Pra eu atirar num fantasma se ele vier
me pegar? Não acho que vai dar muito certo...
— A gente não tem como saber o que tem lá
dentro... — Ele explicou.
Eu olhei para a
arma. Então, olhei para os rostos preocupados de Diego e Julie. Eu podia ver em
seus olhos que estavam com medo.
— Valeu... —
Eu suspirei. — Mas vou ter que deixar passar.
— Mas...
— Eu sei me virar. — Falei rispidamente. — Além disso, não preciso de uma arma na
mão pra me sentir um homem...
Com isso, dei às
costas ao casal.
Meus próximos
passos me levaram à entrada da mina. Senti um vento gélido bater em minhas
costas enquanto eu encarava a escuridão diante dos meus olhos. Um mau
pressentimento atravessou minha espinha com um calafrio.
Eu cerrei os
meus punhos e respirei fundo.
— Droga... —
Murmurei, então, dei um passo à frente.
quinta-feira, 18 de agosto de 2016
Teaser 3J
Teaser 3J
Marcia Frost...
Vinte e dois anos...
Olhos verdes...
Os cabelos castanhos encaracolados desciam além da linha dos
ombros...
Pele clara... É do tipo de pessoa que vai para a praia se
bronzear com a luz da lua...
Não é muito de sorrir... Parece estar sempre irritada com
alguma coisa quando sóbria...
Não se preocupa muito com o corpo dela... Está um pouco
acima do peso... Diz ser contra padrões de beleza sem sentido, apesar de julgar
um pouco pela aparência... Assim como qualquer outra pessoa, não é?
Sua chamada inteligência é derivada de livros, jornais,
noticiários e redes sociais... Um bando de informações distorcidas para entrar
em concordância com o que ela quer... Novamente, posso dizer com certeza que
ela não é a única...
Gosta de agir sem pensar... E de tomar as dores dos
outros... Ela rapidamente se exalta e envolve outras pessoas em seus esquemas
sem pestanejar... Tudo por um bem maior... Tudo pela Justiça... Não é mesmo...?
Devo admitir que a popularidade dela é surpreendente... Há
aqueles que a odeiam... Porém, ela parece ter muitos amigos do lado dela...
Amigas, principalmente...
Cursar Ciências Sociais parece ter sido uma escolha
natural... Afinal, com todo seu interesse por política... Bem... Só posso dizer
que ela não vai ser a pior do meio... Não tem como ser...
Hm... Quanto à família dela... Posso ver alguns problemas
bem interessantes... Porém, também vejo um elo bem forte entre algumas
pessoas... A jovem sempre contou com um bom suporte, isso não posso negar...
Prevejo que ela vai lutar com unhas e dentes pelo que
quer... Ela daria até a última gota de sangue dela numa briga para defender o
que ela acredita ser o correto...
Hm...
Talvez seja assim mesmo que ela morra...
domingo, 14 de agosto de 2016
Teaser 3I
Teaser 3I
Hakim Sage...
Vinte e três anos de idade...
Olhos castanhos claros... Atrás das lentes dos óculos, o
olhar calmo escondia algo sobre si mesmo...
Cabelo curto, praticamente negro, bem cortado... Combina com
a barba cerrada, bem aparada...
Pele morena clara...
Parece sempre estar sorrindo... Nada exagerado, mostrando os
dentes ou rindo sem motivo... O que era bom... Era autêntico, sincero,
genuíno...
Mantém uma boa forma física... Não é nenhum aficionado por
exercícios físicos, mas tenta ter certa disciplina na vida e um pouco de zelo
por seu corpo...
O jovem é
inteligente... Um gênio, ouso dizer... Formou-se em Psicologia sem problemas e
não teve que fazer sacrifícios para isso... Continuou com seus hobbies e com
sua vida social...
Nos últimos anos, começar e manter amizades não pareciam ser
mais problemas... Conversava com facilidade e logo já parecia conhecer a pessoa
há anos... Ele entendia cada uma delas...
Não demorou para juntar um bom grupo de amigos... Algo que
parecia impossível no passado...
Entretanto, todo bom grupo de amigos tem seus problemas...
Conflitos internos não eram poucos... Hakim parecia ser exatamente o elo que
unia todos...
Sem ele... O que aconteceria...?
Sinto que essa pergunta será respondida em breve...
E... Quando isso acontecer... O que acontecerá com o
jovem...?
Ele perderá o controle...
Das cicatrizes deixadas por sua família, novas feridas
surgirão...
O sangue verterá novamente...
E eu estarei assistindo a tudo com prazer...
quinta-feira, 11 de agosto de 2016
Capítulo 61
The Return of the
Angel
O
Retorno do Anjo
“Interessante...”.
A partir do cabo da arma, formou-se uma espada. A lâmina
era feita completamente de luz branca. Astaroth sorriu maniacamente.
Entretanto, antes que o Demônio pudesse fazer qualquer coisa, Tristan estendeu
o braço na frente do amigo.
—
Não faça nada. — O
guerreiro pediu a Astaroth. —
Pelo menos...não agora.
O Demônio de olhos verdes bufou e se manteve calmo.
Shadowing não esboçou nenhuma reação. Migrasi parecia confuso.
—
Vocês...não vão fazer nada? —
O Anjo indagou. —
Vocês não acreditam que eu possa lhes ferir. —
Ele franziu a testa. —
Subestimar um inimigo...não achei que vocês fossem do tipo que fazem isso.
—
Você não é nosso inimigo. —
Disse Shadowing. —
Mas eles... — Ele
apontou para o esquadrão de Anjos que se aproximava. — Eles são os nossos inimigos. Eles não vão
sair daqui com vida.
O ruído agudo dos autômatos soou por toda a cidade. O som
de centenas de máquinas se levantando e se dirigindo onde o trio estava era
enlouquecedor. Tristan trincou os dentes. Em um instante, ele se transformou em
trevas e se jogou contra Migrasi. Rapidamente, eles deixaram a cidade. Quando o
Anjo finalmente conseguiu se soltar, os dois já estavam a mais de um quilômetro
de distância da cidade.
—
O que...você fez? —
Migrasi perguntou.
Os dois estavam agora em uma plataforma, coberta por um
gramado verde esmeralda, na encosta de uma montanha. Ao sul e ao oeste do
local, havia uma queda de mais de meio quilômetro até uma planície. Ao norte e
ao oeste, a própria montanha cinzenta.
—
Apenas escolhi uma arena mais...privada. —
Tristan respondeu. —
E, talvez, eu consiga fazer com que você volte a raciocinar.
Migrasi riu.
—
Qual o seu problema? —
Ele indagou claramente irritado. —
Você ainda acha que somos aliados?
—
Não exatamente. —
Respondeu o guerreiro das Trevas. —
A minha única certeza é que nós não somos inimigos.
Sem responder nada, Migrasi abriu suas asas e, com sua
espada, avançou ferozmente contra Tristan. Sem dificuldades, o guerreiro
sombrio desapareceu da frente do Anjo e, em um instante, surgiu atrás dele.
Antes que Migrasi pudesse se voltar para trás, Tristan o atacou com um chute
nas costas, arremessando o oponente mais de um metro para frente.
—
Nós somos inimigos...é o que você diz. —
O guerreiro das Trevas sorriu. —
E é isso apenas. Nada mais. —
Ele se voltou para trás, encarando a cidade a distancia. — Você não luta contra mim
como se fossemos inimigos. Sabe por quê? Por que você não acredita que nós
somos inimigos. Você não quer me enfrentar.
—
Cala-se! — Migrasi
bradou. O Anjo já estava de pé e apontava a arma contra Tristan. — Pare de agir como se você
soubesse de tudo!
O guerreiro das Trevas bufou.
—
Eu não vou me calar tão fácil. —
Ele sorriu e invocou sua espada. A lâmina apontava diretamente para a cabeça do
Anjo. — Venha você
fazer isso.
—
Ora... — Migrasi
grunhiu. — Ótimo!
Mais uma vez, o Anjo avançou contra Tristan. Novamente, o
guerreiro das Trevas desapareceu da frente de Migrasi. Porém, desta vez, o Anjo
estendeu sua mão esquerda para trás. Quando Tristan surgiu, prestes a,
novamente, chutar as costas do oponente, Migrasi sorriu e segurou a perna do
adversário.
“Ora...”.
O Anjo estendeu seu braço direito. Em uma fração de
segundos, a lâmina da arma se transmutou. Na mão direita de Migrasi, agora,
havia um machado.
“Como...?”.
O Anjo desferiu o ataque. Rapidamente, Tristan colocou
sua espada entre seu prórpio rosto e o machado do oponente, bloqueando o golpe.
Faíscas surgiram do contato entre as armas. As energias da Luz e das Trevas se
confrontavam. Rapidamente, com um tranco, Tristan conseguiu fazer com que o
adversário soltasse sua perna. Entretanto, o guerreiro das Trevas ficou com a
guarda aberta. Migrasi sorriu. Sem hesitar, ele desferiu um ataque contra
Tristan. Em uma fração de segundos, o guerreiro das Trevas trouxe a prórpia
espada para junto do corpo, conseguindo bloquear o ataque de Migrasi, porém,
sendo forçado a ficar lutando apenas na defensiva.
“Droga...”.
Quase insanamente, O Anjo atacava com seu machado.
Tristan bloqueava todos os ataques, sem uma brecha suficiente nem para se
transformar em trevas.
—
Ainda...acha...que...somos...amigos!? —
Migrasi indagou entre os ataques que desferia. —
Você...não...sabe de nada!
Enquanto falava, o Anjo ficou a guarda aberta.
Rapidamente, Tristan atacou. Exatamente como o adversário fez, Migrasi trouxe a
arma para junto do corpo, bloqueando os golpes do guerreiro das Trevas. Entretanto,
diferentemente do Anjo, Tristan atacou incansavelmente, sem dizer uma palavra. Após
mais de vinte ataques, o guerreiro das Trevas desferiu um ataque que resultou
no desarmamento de Migrasi. A espadada de Tristan lançou o machado de Luz do
Anjo a alguns metros de distância deles. Agora desarmado, Migrasi abriu as asas
e tentou voar por cima do oponente. Tristan soltou sua espada. Quando o Anjo
estava exatamente acima dele, o guerreiro das Trevas agarrou ambos os pés do
adversário. Com um movimento rápido, Tristan puxou o inimigo contra o chão,
fazendo com que as costas de Migrasi se chocassem contra o solo bem a sua
frente. Em um instante, todo o ar parecia ter saído dos pulmões do Anjo. A dor
estava estampada em seu rosto, com os olhos arregalados e a boca amplamente
aberta.
—
Você ainda não está no meu nível, Anjo. —
Disse Tristan. — Mas,
admito que, agora, você lutou como um inimigo de verdade...entretanto, ainda
não foi pelo motivo certo.
O sol, aos poucos, começava a aparecer no céu. Lentamente, Migrasi recuperava o ar e tentava
se levantar.
—
Você estava sendo motivado pela raiva. —
O guerreiro das Trevas continuou. —
E não é nem raiva de mim. Você só a está direcionando a mim.
—
Cale-se... — Migrasi
murmurou.
—
Essa sua raiva é por causa da confusão. —
Tristan prosseguiu, sem se importar com o que o Anjo dizia. — Essa confusão é pelo seu
conflito interno, na sua mente apenas. Isso tudo por que você não sabe onde é o
seu lugar.
—
Cale-se.
—
Você nunca se sentiu como parte das forças da Luz. Isso foi por causa do seu
rosto ferido. Mas, agora, com seu rosto curado, talvez pelo próprio Leviathan,
mas...isso eu não tenho certeza e, sinceramente, não é muito importante. O que
realmente importa foram as conseqüências. Os outros a sua volta começaram a te
tratar bem. Eu tenho certeza disso. E foi nesse momento que você começou a
sentir ainda mais repulsa por eles.
—
Cale-se!
—
Eles agiam como se, em um passo de mágico, você fosse um deles. Como se toda a
discriminação e comentários maldosos nunca tivessem existido. Mas...ao mesmo
tempo, você se sentiu em dívida. Uma dívida com aquele que te curou. Uma dívida
com um ser da Luz. Esse é o único motivo que te faz continuar do lado deles.
Migrasi urrou. A lâmina voltou para a forma de espada,
porém, agora, mais longa. Com ambas as mãos, o Anjo agora manejava uma espada
de cinco metros de comprimento.
“Pelo visto...essa arma não tem peso”.
—
Morra! — Migrasi
bradou.
O Anjo avançou contra o adversário com sua nova arma.
Tristan não se moveu. Com um urro, Migrasi começou a atacar. Sem dificuldades,
Tristan se transformava em trevas e se esquivava dos golpes.
“Por mais que o alcance dos ataques tenha aumentado, a
velocidade diminuiu...”.
O guerreiro das Trevas bufou.
“Isso ainda não é nada...”.
De pouco em pouco, Tristan avançava rumo ao oponente,
ziguezagueando, após deviar de cada ataque desferido por ele. Após poucos
segundos, o guerreiro das Trevas e o Anjo estavam frente a frente. O rosto de
Migrasi estava estampado com uma mistura de raiva e confusão. Entretanto, antes
que ele pudesse dizer qualquer coisa, Tristan desferiu uma joelhada contra o
abdômen de seu adversário. Novamente, a dor estava clara no rosto de Migrasi
enquanto ele ficava sem ar. Rapidamente, Tristan segurou o Anjo, impedindo a
queda do oponente.
—
Piedade...? — O rosto
de Migrasi se retorceu de raiva. —
Por quê...?
—
Eu não pretendo te matar. —
Respondeu Tristan. —
O que eu pretendo é te fazer admitir. Eu quero ouvir a verdade vinda de sua
boca.
—
Ah...certo. Boa sorte com isso...
“O quê...?”.
Tristan olhou para baixo. Sem ele perceber, a arma havia
se transformado novamente. Agora, uma corrente longa, feita de Luz, com um dos
lados cheio de pequenas lâminas, estava na mão direita de Migrasi.
“Droga...”.
A extremidade da arma envolvia a perna direita de
Tristan. Com um movimento rápido para o alto, Migrasi lançou o oponente para o
ar. Antes que o guerreiro das Trevas pudesse reagir, o Anjo atacou. Em uma
fração de segundos, Tristan conseguiu proteger o rosto com o braço esquerdo.
Entretanto, o ataque ainda conseguiu o lançar metros para trás, além de
estilhaçar uma parte de sua manopla esquerda.
—
Nada mal... — Tristan
sorriu.
O guerreiro das Trevas olhou para o próprio braço
esquerdo e, em seguida, para seu calcanhar direito. A armadura estava danificada
em ambas as partes, além do sangue que escorria pela sua manopla.
—
E então? — Migrasi
soou irritado. —
Preparado para começar a levar essa luta a sério?
Tristan bufou.
—
Caso você consiga desviar do meu próximo ataque...sim. — Ele disse calmamente. — Mas eu duvido que isso
irá acontecer.
O Anjo grunhiu. A arma em sua mão brilhou mais
intensamente. Em um instante, o comprimento da corrente triplicou. As lâminas
também haviam sido modificadas, estando, agora, mais afiadas e curvas. Migrasi
trincou os dentes.
—Ótimo!
— Ele urrou. — Eu aceito o seu desafio!
Rapidamente, o Anjo começou a agitar a corrente em torno
de si. A mão de Migrasi começou a se mover em uma velocidade impressionante,
consequentemente, agitando a arma freneticamente. Em um vislumbre, o Anjo
parecia ter se envolvido por um escudo de Luz ovalado.
“Impressionante...mas ainda está longe da perfeição...”.
Tristan se transformou em trevas e avançou contra o
oponente. Passando rapidamente por entre os segmentos da corrente, o guerreiro
apareceu bem à frente de Migrasi. A surpresa estava nítida no rosto do Anjo.
Não houve tempo para ele reagir. A palma da mão direita de Tristan agarrou a
face de Migrasi. O guerreiro passou sua perna direita por trás das pernas de
seu adversário.
“Pronto...”.
Em um segundo, Tristan empurrou a cabeça do Anjo para
baixo enquanto o fazia tropeçar sobre sua perna direita. O impacto foi
estrondoso. Migrasi quase teve sua cabeça esmagada contra o chão. O olhar do
Anjo parecia perdido. Tristan tinha seu punho direito erguido. Rapidamente,
Migrasi cerrou os olhos com afinco, nitidamente com medo. O som que mais
parecia de uma explosão soou próximo ao lado esquerdo do rosto do Anjo. O soco
de Tristan abriu um pequeno buraco no chão. Migrasi abriu os olhos lentamente.
Tristan estava agachado ao seu lado. Ele bufou.
—
Vamos parar com isso, certo? —
Sugeriu o guerreiro.
—
Ah...eu... — Migrasi
soava legitimamente confuso.
—
Você não precisa seguir essa vida. Você pode ter nascido como um Anjo, mas você
não age como um.
—
Eu...sei.
—
E então? Você vai mudar?
—
Como se fosse simples. —
Ele bufou. — O que eu
deveria fazer? Cortar as minhas asas e me juntar às forças das Trevas?
—
Não. Nada iria mudar. —
Tristan estendeu a mão para Migrasi.
O Anjo hesitou por alguns instantes e, então, apertou a
mão do guerreiro, que o levantou.
—
Então...o que eu deveria fazer? —
Migrasi indagou.
—
Isso...é por sua conta. —
Respondeu Tristan calmamente. —
Mas não abandone os seus ideais e, se possível, mantenha suas asas.
—
Certo. — Ele sorriu. — E...você pode me perdoar?
—
Não.
O Anjo suspirou.
—
Não há nada que você tenha feito que precise de meu perdão. — Tristan sorriu e pousou
sua mão direita no ombro esquerdo de Migrasi. —
E, além disso, eu deveria lhe agradecer.
—
Ah... — O Anjo estava
claramente confuso. —
Mas...por quê?
—
Por eu não ter tido que te matar. Eu teria me sentido muito mal.
—
Certo... — Ele riu. — Bem...espero que eu não
sido muito problemático...
—
Comparado a tempestade que a minha está no momento, você voi apenas uma leve brisa.
Os dois riram. De repente, um vulto parecia cortar os
céus. Era Shadowing. O Demônio pousou junto de Tristan e Migrasi.
—
Ora... — Shadowing
olhou o rosto dos dois. Ambos sorridentes, apesar da face levemente ferida do
Anjo, com alguns arranhões e uma marca arroxeada na testa. — Creio que a situação está
sob controle aqui.
—
Sim. — Concordou
Tristan. — E...na
cidade?
—
Foi um massacre. — O
Demônio contou. —
Milhares de autômatos apareceram para lutar contra os Anjos. Os seres da Luz
foram todos mortos. Eu e Astaroth quase não fizemos nada por falta de
oportunidade e necessidade...o que o deixou bem irritado. — Ele olhou para Migrasi. — Tristan salvou sua vida,
sem dúvidas.
—
Sim...sem sombra de dúvidas. —
O Anjo suspirou. —
Bem...agora tenho que decidir que rumo a minha vai tomar. Parece bem simples. — Ele ironizou. — Talvez amanhã eu já tenha
me decidido.
—
Talvez sim. —
Concordou Tristan. —
Mas...não tenha pressa, certo?
Migrasi assentiu. Ele se despediu dos amigos brevemente e
voou até que ninguém mais o pudesse avistar.
—
Bem...não só encontramos e protegemos Nighthand, como também firmamos uma
aliança com ele. —
Shadowing sorriu. —
Sem contar com o Migrasi se tornando permanentemente nosso aliado.
—
É... — Tristan
sorriu. — Foi um bom
dia. — Ele olhou para
a cidade no horizonte. O sol agora brilhava. —
Temos que nos despedir de nosso novo aliado e falar com o Astaroth. Em pouco
tempo, estaremos de volta à cidade de Nidhogg.
Shadowing assentiu. Em um instante, a dupla cruzou os
céus rumo ao horizonte.
domingo, 7 de agosto de 2016
Teaser 3H
Teaser 3H
Ophelia Blake...
Dezoito anos...
Olhos azuis escuros... Por debaixo dos óculos, o olhar
tímido parece tentar se esconder...
Seus cabelos negros desciam até umas polegadas abaixo dos
ombros... Neles, uma mecha vermelha como sangue chamava a atenção de quem
olhava para a jovem... E já provocava julgamentos precoces dos que a
encaravam...
Pele branca como a neve...
Um belo corpo, apesar de frágil ser... Porém, ele é mantido
escondido... Afinal, a jovem não gosta de chamar a atenção...
Dos poucos que se aproximavam dela, uma minoria continuava
ao seu lado... Raros eram os que conheciam a verdadeira doçura de Ophelia...
Ela é bem inteligente... Entretanto, falta foco para a
garota... Ela tem muitas preocupações, distrações inescapáveis que a
atormentam...
Ela se vê como uma pária... Já pensou em acabar com a
própria desgraça do jeito mais rápido e discutivelmente fácil... Mas não o
fez... Alguém muito importante a mantém forte...
A cura viria das próprias mãos... Ela entenderia, sozinha, os
problemas que nunca conseguiu explicar corretamente para ninguém... E se salvaria...
Esse era, pelo menos, o plano...
Se formar em Psicologia não era nenhuma garantia... Mas ela
tinha que tentar... Culpar a própria mãe por tudo não era uma solução...
Há algo dentro da jovem que, infelizmente, não pode ser
compreendido... Não pode ser compreendido pela maioria, isso é...
Vozes estavam em conflito dentro da pobre Ophelia... Muitas
delas não pertenciam à jovem...
Hm...
Ela vai acabar sendo o problema de alguém... Uma maldição
que fede à sepultura... E vai ser nesse momento que a jovem vai mostrar a sua
verdadeira força... E a sua verdadeira face...
quarta-feira, 3 de agosto de 2016
Anúncio 33
Eeee... O inevitável aconteceu...
Acabaram as minhas férias de duas semanas. O que significa que o ritmo de postagens vai voltar ao normal, infelizmente.
Peço, porém, para aqueles curiosos com a nova história de terror uma coisa: releiam os teasers antigos. Fiz algumas mudanças neles desde que os postei. Afinal, não tinha nada muito definido. Ainda não tenho. Mas não se preocupem. Já tenho vários detalhes planejados.
Dez personagens serão amaldiçoados nessa jornada. Planejo dizer o máximo de cada um, fazendo vocês torcerem por eles: seja para o bem ou para o mal, para sobreviverem ou morrerem brutalmente...
Vocês verão...
Aguardem...
Até...
Acabaram as minhas férias de duas semanas. O que significa que o ritmo de postagens vai voltar ao normal, infelizmente.
Peço, porém, para aqueles curiosos com a nova história de terror uma coisa: releiam os teasers antigos. Fiz algumas mudanças neles desde que os postei. Afinal, não tinha nada muito definido. Ainda não tenho. Mas não se preocupem. Já tenho vários detalhes planejados.
Dez personagens serão amaldiçoados nessa jornada. Planejo dizer o máximo de cada um, fazendo vocês torcerem por eles: seja para o bem ou para o mal, para sobreviverem ou morrerem brutalmente...
Vocês verão...
Aguardem...
Até...
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