Aprendi a confiar nas correntezas
Aprendi a confiar nos ventos
Pois me resgataram dos cruéis céus cinzentos
E agora rumo a esplendorosas incertezas
Aprendi a não lutar contra a voraz maré por fim
Aprendi a não me segurar onde julguei ser seguro
Aprendi a não confiar num ideal tão imaturo
Para não me afogar novamente num mar de nanquim
Enquanto a tempestade se extingue de minha alma
Meu olhar se maravilha com os infinitos horizontes
E um sentimento antigo em meu coração desperta
Em vastos campos verdes, em rios de água calma
Com minhas mãos firmes, ergo mil e uma pontes
Novas
estradas para a minha nova redescoberta
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