segunda-feira, 18 de maio de 2015

Esboço 1

Bem, normalmente eu já tenho algo um pouco mais elaborado escrito. Hoje, porém, eu tenho a ideia central de uma nova história (que eu nem pensei num nome). Vai ser algo bem diferente (comparado com o que já escrevi até agora. Enfim, espero que aqueles que pararem pra ler isso gostem da ideia. Pretendo escrever um primeiro capítulo pra esse história assim que possível.

Trinta anos atrás, nossa grande nação, Camelot, viu-se obrigada a entrar em confronto com a outra potência deste mundo: Asgard. Depois de dez anos de guerra, nós, bem como eles, colocamos em prática os nossos mais ambiciosos projetos de guerra.
A Iniciativa Mjolnir usou todos os avanços tecnológicos desenvolvidos pela Asgard em pró da construção de um exército robótico. Altamente resistentes a danos físicos, de tiros de rifles a explosão de granadas, os androides inimigos não temem nada. Usando armas de altíssima qualidade, o exército de Asgard luta usando sempre cem por cento de seu potencial. Além disso, por serem máquinas, eles podem ser construídos e consertados com rapidez estonteante. Assim, a população de Asgard se sente confiante que seus servos robóticos, ao serem instruídos corretamente, poderão levá-los à vitória.
Entretanto, nós, de Camelot, escolhemos outro caminho. Através da Iniciativa Excalibur, nós apostamos no fator humano. Inúmeras batalhas já foram vencidas no passado por causa do esforço de um pequeno grupo de soldados que, apesar de se encontrarem em situações desfavoráveis, escolheu não desistir. E esse é o poder único da humanidade. A nossa determinação pode mover montanhas se realmente nos empenharmos. E foi exatamente por isso que colocamos o nosso futuro nas mãos de nosso povo e, em especial, nas mãos de nossas novas gerações.
E por isso que hoje é um dia especial. Neste dia, vinte anos atrás, a Iniciativa Excalibur começou e, agora, além de milhões de soldados que escolheram servir o exército de Camelot, temos também dezenas de milhares de guerreiros únicos. Criados desde o nascimento para esta guerra, estes jovens surpreendem a nós e, principalmente, a Asgard.
Entretanto, diferente de como os povos antigos fariam, nós não o submetemos a um treinamento militar brutal, quase desumano. Isso iria contra os nossos princípios. Afinal, o nosso objetivo era criar um exército humano.
Acreditando que cada indivíduo tem um talento especial para algo, nossos jovens guerreiros foram criados com este objetivo em mente: achar tal talento.
Obviamente, certos treinamentos foram obrigatórios para todos. Não se pode ir para uma guerra sem ter certo condicionamento físico ou, por exemplo, sem saber atirar com um rifle. Entretanto, a partir do momento em que um dos jovens encontrasse algo em que fosse excepcionalmente bom, nós o incentivávamos a seguir por tal caminho.
De todos os guerreiros criados pela Iniciativa Excalibur, pode-se destacar três. Esses são aqueles que frustram constantemente os planos de Asgard. Esses são aqueles que são praticamente invencíveis no campo de batalha. Esses são praticamente deuses que caminham entre nós.
Era uma vez um simples garoto aficionado por tocar piano e jogar videogames. Um jovem não muito fora do normal, com talvez a exceção da escolha do instrumento musical. Entretanto, descobrimos algo: ele tinha um desempenho muito acima da média em tais atividades. Isso se deve a agilidade que ele tinha com as mãos, em especial com os dedos, e, também, com os olhos. Em não muito tempo, com o apelido de Gunslinger, o jovem de, agora, dezessete anos de idade, tornou-se uma lenda usando dois revólveres. Uma escolha de armas estranha para muitos. Entretanto, poucos são aqueles que conseguem, de fato, dominar o uso de tais pistolas. Gunslinger consegue sacar os revólveres, mirar, puxar o gatilho e até recarregar as armas em uma velocidade muito maior do que muitos androides feitos para tal propósito.
Outro caso extraordinário é de uma jovem que, atualmente, tem dezesseis anos. Apesar de ser a mais nova dentre os nossos três grandes guerreiros, ela é capaz de fazer algo que ninguém, a não ser ela, consegue fazer com tamanha maestria. Sempre meticulosa e com mania de perfeição, a garota que ficou conhecida como Deadeye é, sem dúvida, a melhor atiradora de elite que a Iniciativa Excalibur já criou. Chega a ser engraçado como a adorável jovem que, quando pequena, era a única preocupada com colorir um desenho sem ultrapassar suas linhas agora é uma artista com um rifle de precisão.
 Por último, temos o líder nato. Com agora dezoito anos de idade, temos Commando. Este homem sempre teve um desempenho acima da média em todos os treinamentos. Entretanto, diferentemente de Gunslinger ou de Deadeye, Commando nunca se especializou no uso de nenhuma arma. E isso é por que este não era o talento especial dele. Felizmente, descobrir o que o tornava único foi fácil. Sempre rodeado de pessoas, ele era, como eu disse antes, um líder nato. Ninguém duvidava das palavras ditas por Commando. Não por medo, mas sim, por confiança e respeito. Ele era, sem dúvida, o amigo que todos queriam. Incentivando a todos a lutarem por Camelot e, no geral, mantendo o bom humor de todos, apartando eventuais brigas internas e, até, ajudando outros guerreiros a descobrirem os seus talentos especiais: estas são as coisas que Commando faz com um sorriso no rosto enquanto esta fora do campo de batalha.

Camelot, vocês podem ter certeza que estão em boas mãos. A guerra será vencida por nós. No final, os humanos prevalecerão. No final, as novas gerações nos levarão, sem dúvida, ao futuro. 

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