terça-feira, 19 de maio de 2015

Esboço 2

O tema de hoje vai ser diferente. Eu fiz o esboço do universo onde "Damian" se passa. Talvez eu venha a mudar algo do primeiro capítulo também. Enfim, nada está definido por enquanto. Por enquanto, fiquem com este esboço.

Ninguém mais conseguia se lembrar o porquê da guerra ter começado. Porém, todos se lembravam do motivo. Uma discórdia que fez com o que o mundo conhecido fosse dividido em quatro partes, cada qual guiada pelos princípios de suas divindades.
Ao leste se encontra a nação Azure. Graças aos céus azuis límpidos e florestas ricas e densas, a região possui inúmeras paisagens naturais invejáveis. Com uma grande variedade de árvores frutíferas, solo altamente cultivável e animais de todos os tipos compondo sua fauna, comida era fácil de se obter na região. O clima era ameno, variando do ligeiramente frio para o ligeiramente quente. De acordo com os habitantes de Azure, tudo isso é uma dádiva de seu Deus, Dracon. A entidade é descrita pelos seus fiéis como uma criatura gigantesca, assemelhando-se a uma serpente de escamas azuis e presas afiadas. Rondando os céus de seu reino, Dracon presenteia seus fiéis com água e comida em abundancia. Assim sendo, os habitantes de Azure afirmam ter uma forte conexão com a natureza. Apesar de serem, na grande maioria, pacifistas, eles sabem que, graças às outras nações, guerras são inevitáveis. Logo, os fiéis de Dracon aprenderam a lutar lado a lado com a vida selvagem da região, além de serem, no geral, magos adeptos. Graças aos recursos que eles obtêm facilmente em Azure, a alquimia veio quase que naturalmente para eles.
Ao sul se encontra a nação Vermilion. A região é considerada inóspita por muitos que se aventuram nela. O céu tem um tom avermelhado ameaçador. A vegetação é escassa em boa parte deste reino devido ao clima e ao solo. As temperaturas são sempre muito elevadas em Vermilion. As terras são rochosas e montanhosas, contando com a presença de vulcões, ou, simplesmente, desérticas na porção continental. Entretanto, na porção insular pode-se admirar as terras mais férteis já descobertas no mundo. De origem vulcânica, essas pequenas ilhas são o que mantém grande parte da população bem alimentada. Entretanto, apesar de passarem dificuldades, os habitantes de Vermilion não se mudariam. Esse pensamento foi gerado pela crença em seu Deus, Garuda. De acordo com as descrições dos fiéis, a entidade é uma ave colossal, envolta por chamas eternas, que brilha tanto quanto o próprio sol. Os mais sábios dentro os habitantes de Vermilion afirmam que Garuda os pôs em uma região difícil de se viver como um desafio. Assim, aqueles que sobrevivem se tornam mais fortes e determinados do que qualquer humano de outra região. Ao se levar em conta os guerreiros e magos da nação, sabe-se que tal afirmação é verdadeira. Incansáveis em batalhas, os homens e mulheres de Vermilion aguentam ataques que podem matar um ser humano comum.
A oeste se encontra a nação Ivory. O terreno desta região se divide entre montanhas, ao norte, e planícies, ao sul. Grande parte do território de Ivory se encontra em altitudes elevadas. Logo, as temperaturas do local tendem a ser mais baixas. A altitude também traz outra característica única para a região: nuvens e neblinas parecem empestear algumas regiões, fazendo com que o céu seja visto, muitas vezes, apenas com a coloração branca. As terras cinzentas e as árvores escassas e raramente frutíferas são um problema para Ivory. Entretanto, o solo da região trás uma vantagem: minérios. Possuidores de grande parte dos metais do mundo, os habitantes de Ivory se dizem abençoados por Siegfried, seu Deus. Descrito como um gigantesco tigre branco com pele de metal e garras de prata, a entidade teria dado as ferramentas para que seus seguidores pudessem criar aquilo que eles quisessem e, então, dominar outros territórios e espalhar sua influência. Com o metal de Siegfried, os habitantes de Ivory criam armas, armaduras e fortificações inconcebíveis a qualquer outro ser humano.

Por fim, ao norte se encontra a nação de Ebony. Essas terras parecem estar presas em um inverno eterno. O frio da região não tem misericórdia. Os ventos gélidos e as nevascas deixam, portanto, somente os mais fortes e determinados das plantas, animais e humanos. As águas dos mares, rios e lagos, bem como o próprio céu, têm a cor negra impregnada em si. Entretanto, em certas regiões, a água era quente, porém, apenas temporariamente. Era uma dádiva de Titan, o Deus daquele povo. Ele é descrito como um guerreiro colossal trajando uma armadura, feita do casco de um demônio que se assemelhava a uma tartaruga, e uma espada, feita com as presas e ossos de uma serpente gigantesca. Titan havia, de acordo com relatos, matado as duas feras sozinho e, então, aproveitou-se de seus restos para criar seu equipamento. Os habitantes de Ebony eram recompensados por sua fé com a dádiva da água quente em meio àquele inverno sem fim. Assim, as áreas abençoadas sempre vinham com alimento: peixes em grande quantidade vinham aproveitar o calor e, assim, acabavam por atrair outros animais para o local. Devido ao clima, no geral, inóspito, da região, os homens e mulheres eram guerreiros e caçadores incansáveis. Nas cavernas mais profundas de Ebony, bem como da base de algumas montanhas, minérios eram encontrados com certa facilidade. Assim, a força dos habitantes de Ebony, somado aos armamentos de qualidade feitos a partir dos metais da região, fazia com que eles fossem um povo guerreiro sem igual.

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